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sábado, 16 de janeiro de 2010

Cloud computing: a verdade por trás do discurso da indústria

A computação em nuvem (ou cloud computing, em inglês) transformou-se no termo mais repetido ultimamente no mercado de TI. O problema é que, apesar de muitas pessoas falarem sobre o assunto, poucas conseguem ter uma definição clara do que ele realmente significa. O que representa um problema para os CIOs, os quais ficam perdidos em meio ao bombardeio de ofertas por parte dos fornecedores.

Como uma metáfora para a internet, ‘a nuvem’ é um termo já familiar, mas quando combinada com a palavra ‘computação’ torna-se um conceito maior e mais confuso. Alguns analistas definem o cloud computing como uma versão atualizada de utility computing – modelo no qual o usuário paga apenas pelo que realmente consome. Outros têm uma visão mais ampla e argumentam que computação em nuvem é qualquer recurso utilizado fora das fronteiras do firewall, o que inclui a terceirização tradicional.

Em uma definição simplificada, o cloud computing é um modelo que permite à TI aumentar a capacidade de processamento ou adicionar novos recursos sem ter de investir em uma nova infraestrutura, treinamento de pessoas ou pagar pelas licenças de software.

Com o intuito de mostrar as diversas facetas da computação em nuvem, analistas, fornecedores e usuários listaram os vários componentes que podem ser inseridos nesse modelo:

1. SaaS (software como serviço)
Nessa modalidade, uma mesma aplicação pode ser oferecida para dezenas de usuários por meio de uma arquitetura. Do lado dos clientes, isso significa economia de investimentos em servidores ou licenças de software.

2. Utility computing
A ideia não é nova, mas esse modelo tem servido para que grandes fornecedores ofereçam armanezamento e servidores virtuais sob demanda para as organizações.

3. Web services
Esse conceito está intimamente ligado ao SaaS. No caso dos serviços baseados na Web, os provedores fornecem APIs (interface de programação dos aplicativos, em português) que permitem aos desenvolvedores explorarem as funcionalidades das aplicações por meio da Web.

4. Plataforma como serviço
Outra variação do SaaS, esse modelo de cloud computing permite oferecer desenvolvimento como um serviço. Ou seja, o cliente pode ter sua própria aplicação rodando em um provedor de infraestrutura e a mesma é entregue aos usuários por meio da Internet.

5. Managed Service Providers (provedores de serviços gerenciados)
Uma das formas mais antigas de computação em nuvem, o serviços gerenciado é basicamente focada em aplicações ligadas à TI do que no usuário final. Um exemplo é uma oferta de serviço de varredura dos e-mails para verificar a existência de vírus ou uma aplicação para monitoramento da rede.

6. Service commerce platforms (plataformas de serviços comerciais)
Este modelo representa uma mistura entre SaaS e MSP, na medida em que oferece um serviço e os usuários podem interagir com o mesmo. A iniciativa costuma ser mais comum em iniciativas ligadas a comércio, como o caso de sistemas para gestão de despesas.

7. Integração dos serviços na nuvem
A integração de serviços baseados nas nuvens ainda é algo recente. Mas, basicamente, ela prevê a interconexão entre os diversas iniciativas de cloud computing.

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